SÃO PAULO - A Presidência da República terá mais prazo para decidir qual modelo adotará ao criar o plano nacional de banda larga, que busca acelerar a expansão do acesso à web no país.
No final de novembro, o Ministério das Comunicações apresentou um plano para aproveitar mais de 16 mil quilômetros de fibra óptica que estão ociosos no Brasil para programas de inclusão digital.
Existem, no momento, ao menos três planos para usar essa rede: um modelo estatal, outro privado e um de gestão mista.
No modelo estatal, os investimentos e o uso da rede ficariam sob controle da Telebrás, uma empresa pública que receberia injeção de investimentos.
No privado, a infraestrutura seria cedida às grandes teles que já operam no país. Já no terceiro modelo, misto, a infraestrutura seria gerida pela Telebrás, mas cedida para que pequenos provedores explorem o “serviço de última milha”, conectando a rede da Telebrás às residências dos consumidores.
O modelo misto é visto como o mais capaz de gerar concorrência no setor banda larga, introduzindo milhares de pequenos provedores neste negócio. Os provedores compartilhariam a rede física da Telebrás.
Quando anunciado o plano, o Ministério das Comunicações divulgou que os projetos ficaram sob análise do presidente Lula por pelo menos três semanas. Agora, a Presidência da República informou, via assessoria de imprensa, que o gabinete levará mais tempo para tomar sua decisão.
Segundo a Presidência, o presidente Lula pediu estudos adicionais para avaliar os impactos dos diferentes modelos. Lula deve bater o martelo até o início de janeiro.
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